quinta-feira, 19 de maio de 2011

MB ao vivo

                                                                                                                                              Foto: banda Brasov
É hoje, MB ao Vivo, o festival de música organizado pela Melody Box, que vai colocar em prática tudo que está acontecendo no mundo virtual. O evento que será realizado no Circo Voador, trará dois palcos, espaço interativo e uma área lounge para socializar, relaxar e tirar fotos com os artistas.

Festival MB ao Vivo – Brasov, João Brasil, 5 bandas e 2 dj’s da MB em dois palcos
Local: Circo Voador – Ruas dos Arcos, s/n – Lapa.
19 de maio, quinta-feira, ás 19h
R$ 50 (inteira) / R$ 25 ( estudante ou 1 k de alimento não perecível)
18 anos (de 12 a 17 anos somente acompanhado dos pais)

Melody Box

O site Melody Box tem como proposta ser a caixa de música moderna e servir como um ponto de encontro para quem faz, ouve e/ou trabalha com música. Voltado totalmente para o mercado brasileiro, o site está no ar desde 2008, ligando público, artistas e empreendedores musicais. O Melody Box funciona no sistema de rede social, e o seu acervo é disponibilizado em streaming.

Os usuários podem montar e compartilhar suas playlists e ainda concorrer a prêmios, para os fãs mais dedicados ainda podem apoiar diretamente seus artistas favoritos e ganhar recompensas. Para os artistas é um novo canal aonde podem expor seus trabalhos e se comunicar com o seu público, além de ter acesso a oportunidades de trabalho pela rede.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

A pesquisa

Título: Sistemas de recomendação musical: materialidades, formas de escuta e de classificação musical no ambiente digital

Desenvolvedor: Simone Pereira de Sá

Coordena o LabCult – Laboratório de Culturas Urbanas e Tecnologias da Comunicação (http://labcult.blogspot.com), é professora do Dep. de Estudos Culturais e Mídia e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense.Cientista Social (IFICS/UFRJ) e Doutora em Comunicação e Cultura( ECO/UFRJ), Pesquisadora CNPq, desenvolve no momento pesquisa sobre sistemas de recomendação e plataformas de música online.

Sobre a pesquisa:

A indagação central gira em torno da compreensão do papel dos novos filtros e agentes mediadores da experiência musical, que, a primeira vista, ocupam o lugar dos mediadores tradicionais da indústria fonográfica, com foco nos usos e hábitos dos usuários dos sistemas de recomendação musical online, presentes em plataformas como a Last.FM, Blip FM e YouTube.
A intenção e responder às questões centrais sobre as práticas sociais de consumo musical que as plataformas com sistemas de recomendação proporcionam aos usuários. Mais especificamente, três conjuntos de questões articuladas serão investigadas:
1)      Discussão das lógicas de classificação de música pelos usuários da plataforma no âmbito da folksonomia e dos processos colaborativos propiciados pela web 2.0 e como elas se articulam e/ou tensionam a noção de gênero e de cena musical – no contexto da discussão que temos desenvolvido sobre as cenas de musica eletrônica no Brasil  

2)       Identificação e análise do processo de constituição de redes sociais a partir desta plataforma; e como as noções de gosto, distinção e capital simbólico (Bourdieu) se atualizam, a partir do sistema de recomendações de música. Quem recomenda, como as recomendações são recebidas e acolhidas e como se constrói capital simbólico a partir deste sistema?

3)      Inserção desta prática na história da reprodutibilidade técnica discutindo a especificidade desta forma de estocagem, circulação e consumo musical. Neste eixo, interessa-nos investigar a forma como a materialidade deste suporte dialoga com as práticas de armazenagem e classificações tradicionais.

Desdobrando a questão, duas indagações orientam o trabalho. A primeira, sobre como esta escuta dialoga com a história e a memória musical e com as práticas culturais relacionadas à noção de álbum e de canção.
E a segunda, sobre as formas como o mundo “privado” dos arquivos musicais do usuário se articula com o mundo “público” de uma rádio, afetando assim as relações de distribuição da música no cenário da atualidade, ao mesmo tempo que as fronteiras entre o público e o privado no âmbito dos aparelhos de reprodução musical.