segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Orkut e MySpace: o futuro das redes sociais fora de moda


MySpace
A situação do MySpace é um pouco pior do que a do Orkut. Recentemente, a News Corp vendeu a rede social por US$ 35 milhões, um prejuízo de US$ 545 milhões – a empresa comprou a rede social por US$ 580 milhões em 2005 – e demitiu 450 empregados. Segundo a pesquisa da E.Life, dos 41,8% de usuários cadastrados na rede social em 2009, em 2010 apenas 29,1% ainda mantinham um perfil no site.
Para Lima, o desafio do MySpace não é de interface, mas sim  sobre os tipos de atividades interessantes que podem ser propostas pelos seus donos para atrair usuários. “Na verdade, o que o MySpace precisa fazer é descobrir uma funcionalidade ou algo que não é atendido pelas redes sociais existentes  e tentar trabalhar esse ponto. Como o Google+ fez com os Círculos.”
Já Cipriani afirma que, por seu uma plataforma segmentada, o MySpace não vai acabar. “Esta rede social é de nichos[fãs de música, cinema e jogos], e ainda existe espaço para esse tipo de mídia na internet.”

Vídeo mais longo do YouTube tem 23 dias



São Paulo - O americano Jonathan Harchick clama para si a publicação do vídeo mais longo no YouTube. Carregado no último dia 16, The Longest Video on YouTube tem 571 horas e 101 segundos de duração – cerca de 23 dias e 19 horas. O filme reúne fotos desfocadas de uma viagem que Harchick fez ao Chile em 2009. A perda de foco aparece como resultado da compressão radical a que Harchick submeteu as imagens.
De acordo com declarações concedidas pelo desenvolvedor de apps para iPhone ao site Huffington Post, o desafio foi mais técnico do que artístico. “Para mim, o objetivo era comprimir o vídeo até deixá-lo com menos de 20 GB, tamanho máximo aceito pelo YouTube. Isso envolveu um monte de trabalho, mas eu acredito que somente nerds irão reconhecer meu esforço”, explicou ele. O fato é que o vídeo (veja abaixo) é tão ruim que nenhuma pessoa saudável vai querer vê-lo por mais de alguns segundos. 
Harchick também é o criador do MoldyToaster.com, um site de vídeos bizarros pelo qual ele já publicou mais de 17 mil clipes no YouTube. Antes, ele também gravou um filme onde aparece contando de um até 100 mil em 76 horas. Por enquanto, o livro dos recordes, o Guinness, não possui uma categoria para classificar a façanha. Harchick quer ser o primeiro a ocupar o posto. Porém, ele desafia outros candidatos.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

'Queremos legalizar a música digital', diz brasileiro do Grooveshark


O futuro da música não pertence ao iPod. Nos próximos anos, ela viverá na nuvem. Apple, Google e Amazon já anunciaram serviços de armazenamento e consumo de músicas via streaming.

E o serviço europeu Spotify, com mais de 15 milhões de músicas em seu catálogo online, acaba de chegar aos EUA.

Em um mar cheio de tubarões, o Grooveshark, pequena empresa criada em 2006 por três estudantes da Universidade da Flórida, nos EUA, já acumula mais de 10 milhões de usuários cadastrados.

O site, que funciona como um aplicativo na web para tocar qualquer uma dos milhões de músicas disponíveis, tem como seu primeiro funcionário o brasileiro Paulo da Silva.

Contratado no início da empresa, quando ela nem sequer tinha um escritório, ele é hoje engenheiro de software sênior e recruta novos desenvolvedores e programadores para expandir o site.

Confira os principais trechos da entrevista.

*

Você trabalha no Grooveshark desde quando?
Paulo da Silva - Eu estou desde que o projeto começou, em 2006. Estava no primeiro ano de faculdade, na segunda semana de aula. Entrei como primeiro funcionário, além dos três fundadores. Na época eles não tinham dinheiro, só tinham uma sala alugada e uma ideia.

Como foi a entrevista de emprego?
Eles alugaram uma sala muito pequena em uma parte bem feia de Gainesville (EUA). Cheguei ao local e havia apenas um cartão colado na porta com fita adesiva. Quando entrei, os três fundadores estavam lá, de bermuda e chinelo. Eu tinha 19 anos e eles estavam na mesma faixa de idade. Como eles não tinham dinheiro, a sala nem sequer tinha mesa --eles usavam caixas de papelão para apoiar os computadores.

E o que o fez acreditar neles?
Principalmente pela experiência, mas também pela proposta que eles apresentaram. Eles disseram: "A nossa ideia é criar um sistema ponto a ponto de música que vai legalizar o formato digital, e nós vamos concorrer com o iTunes". Na época eu não acreditava muito, mas queria a experiência. Comecei programando e hoje faço treinamento e recrutamento de novos desenvolvedores.

A empresa existe desde 2006, mas só em meados de 2008 houve uma explosão de acesso e divulgação do site. O que aconteceu de diferente?
No começo, nosso modelo de negócio era uma rede ponto a ponto, como o Kazaa, mas em um formato legal. Nós tínhamos um programa, e o usuário pagava US$ 0,99 por música --quem fazia o upload do arquivo recebia US$ 0,10, e o restante ficava para as gravadoras. Mas o fato de ter que baixar um programa e se cadastrar para participar diminuía o interesse dos usuários.

E qual foi a solução?
Em junho de 2008, nós tínhamos entre 10 mil e 15 mil usuários, e o dinheiro estava acabando. Decidimos mudar o formato e lançamos um site simples que tocava qualquer música que você quisesse, em um sistema muito mais intuitivo, sem necessidade de cadastro e que pode ser acessado de qualquer lugar. Em um mês o serviço foi criado e em dois meses nós já tínhamos 50 mil usuários. Demoramos para chegar a 1 milhão. Não foi da noite para o dia, mas não paramos de crescer.

Há quanto tempo você não compra um CD?
Eu nunca comprei muitos CDs, mesmo quando morava em São Paulo. O único que eu lembro que me esforcei mesmo para comprar foi o dos Mamonas Assassinas. Mas o último deve ter sido no início dos anos 2000.

O Grooveshark depende muito da colaboração dos usuários que enviam conteúdo para os servidores. Como isso funciona?
Cerca de 50% do conteúdo vem de 10% dos usuários. Agora o número vem crescendo por causa de parcerias com gravadoras.


Recentemente, o Spotify chegou aos EUA e surgiu como concorrente do Grooveshark. Quais os próximos passos do serviço?
Manteremos a estratégia. Nos outros países em que o Spotify existia antes dos EUA, somos líderes. Continuaremos com a mesma filosofia, porque nós amamos música.




Quem dá mais lucro para a indústria também é quem mais pirateia

Estudo afirma que as pessoas que mais fazem downloads ilegais também são as que mais gastam dinheiro comprando músicas e filmes.


A Hadopi, agência francesa encarregada de desconectar internautas acusados de usar a conexão de internet para infringir direitos autorais, realizou um estudo sobre hábitos de consumo dos infratores na rede e concluíram que os internautas que mais fazem downloads de forma ilegal também são os maiores compradores. As informações são do site Boing Boing.


De acordo com o estudo, 7% dos entrevistados gastam mais de 100 Euros em cultura na internet e 64% deles concordam que fazem o uso indevido de redes de compartilhamento. Já 17% dos participantes da pesquisa disseram gastar de 31 a 99 Euros por mês em conteúdo, sendo que 57% deles admitiram baixar arquivos de forma ilegal. No entanto, no grupo de pessoas que afirmou não comprar nenhum tipo de arquivo, apenas 36% dos entrevistados admitiram fazer download de arquivos piratas.



Veja o gráfico abaixo.

Reprodução 

Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/pesquisa_quem_da_mais_lucro_para_a_industria_tambem_e_quem_mais_pirateia

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Music Metters

O Music Matters é uma campanha pelo consumo justo de música online, propondo-se um selo de qualidade, aplicado a saite e serviços que remuneram os artistas que você escuta.

"Music Matters brings together music lovers to raise awareness about its significance and value, and to celebrate and support musicians everywhere."

Vale a pena conhecer, eles fizeram vídeos lindos para propagar a ideia.





Olha esse do vocalista do Thin Lyzzy que coisa mais linda.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Justin Timberlake é o novo dono do site My Space e quer reformulá-lo


Justin Timberlake pretende revitalizar o MySpace criando um show de talentos ou alguma outra forma de apresentar novos artistas no site. O ator e cantor se juntou na semana passada à empresa Specific Media para comprar a MySpace seu empresário revelou a direção que Timberlake quer dar ao site.

"Nós queremos fazer a indústria voltar a olhar para o MySpace e realmente ver as pessoas talentosas que colocam a cara por lá", disse Johnny Wright, empresário de Timberlake desde a época do NSync, ao Hollywood Reporter.

Os planos do cantor para a rede social serão revelados numa coletiva de imprensa no dia 17 de agosto. Ele foi um dos compradores do MySpace e se tornou uma espécie de diretor de criação, responsável pelo desenvolvimento de ideias para o site. Wright disse que Timberlake está ansioso para começar a trabalhar. Depois do acordo ser fechado, ele enviou um email dizendo que sua cabeça estava "cheia de ideias" e precisava conversar.

O MySpace foi comprado na semana passada pela Specific Media por US# 35 milhões, uma fração dos US$ 580 milhões pagos pela News Corp há cerca de seis anos. Com a venda, serão demitidos metade dos funcionários que hoje trabalham no MySpace, disse a fonte, que não estava autorizada a falar publicamente e pediu anonimato.

Com a ajuda de Timberlake, os compradores esperam reviver MySpace e transformá-lo em um destino para espetáculos, ao mesmo tempo que sustentam o conteúdo de vídeo e música disponíveis. Vanderhook disse que as mudanças para o site vão incluir investimentos adicionais em tecnologia e manterão o direito de transmissão de músicas via MySpace Music, joint-venture que tem com as principais gravadoras.

Da Agência O Globo

Os quatro erros que levaram o MySpace ao colapso

Falhas eram perceptíveis e mesmo assim não foram corrigidas. Saiba algumas e descubra como empresa perdeu quinze vezes seu valor em seis anos.

A News Corp. finalmente desistiu do MySpace,vendendo-o à Specific Media, uma companhia de publicidade online.
O tráfego da rede social despencou nos últimos anos, por isso não chega a ser surpreendente a postura da empresa de Rupert Murdoch, que estava ansiosa para livrar-se do portal e seguir em frente. O valor de transação ficou entre 30 e 40 milhões de dólares, bem menor, portanto, do que os 580 milhões usados em 2005 para adquiri-lo pela primeira vez. Foi um longo caminho até o fundo do poço.
Mas o que levou a rede social mais popular de outrora ao retumbante fracasso em apenas seis anos? Separamos quatro erros que eles não corrigiram, apesar dos sucessivos alertas de que algo deveria ser feito.


Spam: você não pode ignorá-loVandalismo, phishing, malware, e spam, obviamente, não foram os únicos problemas do MySpace – muito menos os principais – mas irritavam os usuários. Comentários irrelevantes e perfis fakes eram comuns, as páginas de bandas eram presas fáceis para hackers, e as de grupos eram vítimas constantes de vândalos da rede.
Por não ter conseguido bloquear essas pragas, a News Corp assistiu à sua rede social transformando-se, aos poucos, em um ambiente inóspito.
Mudanças e mais mudanças

Os responsáveis pelo Facebook sabem que os usuários odeiam quando o portal sofre um redesenho e, por isso, alteram pouco a interface da rede social – no máximo, fazem promovem modificações graduais. O MySpace, por outro lado, sempre que se via em apuros, revolucionava seu design. Se o Facebook, que conta com a fidelidade dos usuários, não é ousado nesse sentido, por que seu rival insistia em ser? Achava mesmo que tudo se resolveria ao tirar um ícone aqui para colocá-lo ali?

Navegar não é preciso

Por falar em nova interface, a última do MySpace era uma confusão. Em vez de enfatizar a conexão entre amigos, priorizou a busca por mídias, como músicas, vídeos e games. No entanto, os internautas não têm interesse em procurar conteúdo nas redes sociais, prefere que ele venha até eles.

Veja o Facebook e o Twitter, por exemplo. A vantagem é que as novidades e informações chegam naturalmente. Quando uma página é recomendada, uma notícia, compartilhada, uma música, curtida, o dado chega diretamente ao usuário sem qualquer esforço. A ideia de fazer do MySpace um centro onde novos virais seriam descobertos estava fadada a fracassar desde o começo.
Crianças

Crianças e jovens podem ser uma mina de ouro para a publicidade direcionada, mas não se pode depender deles, afinal, um dia eles crescem. O Facebook entendeu cedo isso e, lentamente, foi expandindo sua audiência a adultos, pessoas já no mercado de trabalho ou, mesmo, fora dele – o público da terceira idade é o que mais cresce.

O MySpace nunca deixou de ser um espaço freqüentado exclusivamente por jovens e, uma vez que eles ficaram adultos, a nova geração, em vez de seguir o mesmo caminho, foi direto para o Facebook.
(Jared Newman)

Cada vez mais americanos veem vídeos na internet


WASHINGTON, EUA — Mais americanos veem atualmente vídeos na internet em função de um maior acesso à banda larga e uma melhoria as redes móveis, segundo uma enquete do Centro de Pesquisas Pew.
Segundo a pesquisa, 71% dos usuários americanos on-line utilizaram em maio sites para compartilhar vídeos, como o YouTube e o Vimeo, superando os 66% do ano passado e os 33% de há cinco anos.
O YouTube recebe mais de três milhões de visitas diárias e são feitos uploads de 48 horas de vídeos por minuto, de acordo com o Google.
Segundo o Pew, 34% dos donos de celulares nos Estados Unidos gravaram vídeos com seus telefones, enquanto que 26% viram vídeos em seu celular e 22% postaram vídeos ou fotos on-line.
Fonte: http://ow.ly/5P1EH 

YouTube vai ter vídeo dos Jane's Addiction a 3D


Os norte-americanos Jane´s Addiction apresentaram-se na segunda-feira para poucos convidados, em Nova Iorque. O concerto envolveu uma parceria dos músicos com a LG e o site de vídeos YouTube. Além de ser transmitido ao vivo para os fãs, quem compareceu ao evento recebeu um telemóvel LG Thrill 4G, para gravação de imagens em 3D.

Todo o material captado será usado pela banda para lançar no próximo dia 4 de Agosto, no canal LG Thrill 3D, do YouTube, um documentário sobre a banda em três dimensões.

Segundo a empresa, é a primeira vez que um documentário de 60 minutos totalmente captado em 3D por telemóveis será transmitido no site.

O aparelho Thrill 3D capta imagens a 3D com resolução de 720p e dispensa o uso de óculos especiais para vê-las no seu ecrã de 4.3 polegadas. 

Sucesso na Europa, Spotify chega aos Estados Unidos



NESTA QUINTA-FEIRA, 14, OS AMERICANOS JÁ PODEM APROVEITAR MAIS UMA NOVIDADE QUE É O LANÇAMENTO DO SPOTIFY. O SERVIÇO DE MÚSICA POR STREAMING É UM SUCESSO NA EUROPA DESDE QUANDO FOI LANÇADO EM 2008 E FAZ FORTE CONCORRÊNCIA AO ITUNES.

A PÁGINA OFICIAL DO SERVIÇO JÁ ESTÁ ACEITANDO REQUISIÇÕES PARA ENTRAR NA REDE E TAMBÉM TRAZ MAIS DETALHES SOBRE O SERVIÇO. AS PRINCIPAIS FERRAMENTAS DO SITE SÃO A CRIAÇÃO DE LISTAS DE REPRODUÇÃO QUE, ASSIM QUE SALVAS NA CONTA DO USUÁRIO, PODEM SER ACESSADAS DE QUALQUER LUGAR; FACILIDADE NO COMPARTILHAMENTO DE MÚSICAS COM OS AMIGOS; COM O PROGRAMA INSTALADO NO CELULAR, O USUÁRIO PODERÁ OUVIR MÚSICAS TANTO ONLINE COMO OFFLINE E SE A INTERNET CAIR, O USUÁRIO CONTINUARÁ OUVINDO MÚSICA PELO SISTEMA OFFLINE DO SERVIÇO.

DE ACORDO COM O SITE ARSTECHNICA, O SERVIÇO CHEGARÁ AOS ESTADOS UNIDOS EM TRÊS VERSÕES COMO NA EUROPA. A VERSÃO GRATUITA PROPORCIONA AO USUÁRIO 10 HORAS POR MÊS DE MÚSICA POR STREAMING; A VERSÃO ILIMITADA DÁ DIREITO AOS USUÁRIOS ACESSAREM MÚSICAS À VONTADE E A VERSÃO PREMIUM, QUE PROVAVELMENTE SERÁ PAGA, DARÁ ACESSO NÃO SÓ AS MÚSICAS DO MUNDO INTEIRO, MAS TAMBÉM AO SERVIÇO OFFLINE E O ACESSO AO SISTEMA ATRAVÉS DE PLATAFORMAS MÓVEIS.

SEGUNDO O SITE TECHCRUNCH, DESDE O MÊS PASSADO ESPECULAÇÕES AFIRMAM QUE A SPOTIFY ESTARIA NEGOCIANDO COM O FACEBOOK SOBRE UMA POSSÍVEL INTERAÇÃO ENTRE OS DOIS SERVIÇOS EM UM FUTURO PRÓXIMO.
NOS ESTADOS UNIDOS, A PRINCIPAL FINALIDADE DO SERVIÇO DA SPOTIFY É DIMINUIR A PIRATARIA LIBERANDO O ACESSO GRATUITO À MÚSICAS DE ARTISTAS DO MUNDO INTEIRO.

COMO FUNCIONA: 

O SPOTIFY PODE SER BAIXADO APÓS UM CADASTRO SER EFETUADO NO SITE(SPOTIFY.COM). DEPOIS DISSO, É PRECISO INSTALAR O SOFTWARE, QUE É COMPATÍVEL COM WINDOWS E MAC.

COM O SOFTWARE INSTALADO, É SÓ BUSCAR E EXECUTAR AS MÚSICAS DE UM CATÁLOGO DE MAIS DE 15 MILHÕES DE CANÇÕES. AS MÚSICAS OU PLAYLISTS PODEM SER COMPARTILHADAS NO FACEBOOK. O COMPARTILHAMENTO NA REDE SOCIAL É FEITO POR MEIO DE UM LINK PARA O SPOTIFY.

OS SERVIÇOS EM GERAL NO SPOTIFY SÃO GRATUITOS, MAS PARA TER ACESSO ILIMITADO ÀS MÚSICAS, TRANSMISSORES SEM PUBLICIDADE E AOS APLICATIVOS DE DISPOSITIVOS MÓVEIS, É PRECISO PAGAR. NO APLICATIVO PARA IPHONE OU ANDROID, É POSSÍVEL BAIXAR AS MÚSICAS E ESCUTAR SEM ESTAR CONECTADO. PARA O PLANO APENAS COM DOWNLOADS ILIMITADOS SÃO US$ 4,99 MENSAIS. JÁ O PLANO PREMIUM PERMITE O DOWNLOAD DOS APPS, MELHOR QUALIDADE DE SOM E AOS STREAMERS SEM PUBLICIDADE POR US$ 9,99.

COMENTÁRIO POSTADO NO SITE

"Uso o Spotify na versão gratuita há um ano e posso dizer que deixou o iTunes obsoleto. Pros: uma base de 10 milhões de músicas ou mais do mundo inteiro. A qualidade da música é sempre excelente. Contras: na versão gratuita entra um comercial de meia em meia hora, como se fosse rádio. E aqui na Europa, o tempo é de 20 horas por mes, que vai 'recarregando' se vc não entra com tanta frequencia. Estou pensando em passar para a versão premium, aqui vale 7 euros por mes (nos primeiros 6 meses) e depois passa para 10 euros. Justo, para o que oferece. Vai fazer o maior sucesso no Brasil, certeza."

quinta-feira, 19 de maio de 2011

MB ao vivo

                                                                                                                                              Foto: banda Brasov
É hoje, MB ao Vivo, o festival de música organizado pela Melody Box, que vai colocar em prática tudo que está acontecendo no mundo virtual. O evento que será realizado no Circo Voador, trará dois palcos, espaço interativo e uma área lounge para socializar, relaxar e tirar fotos com os artistas.

Festival MB ao Vivo – Brasov, João Brasil, 5 bandas e 2 dj’s da MB em dois palcos
Local: Circo Voador – Ruas dos Arcos, s/n – Lapa.
19 de maio, quinta-feira, ás 19h
R$ 50 (inteira) / R$ 25 ( estudante ou 1 k de alimento não perecível)
18 anos (de 12 a 17 anos somente acompanhado dos pais)

Melody Box

O site Melody Box tem como proposta ser a caixa de música moderna e servir como um ponto de encontro para quem faz, ouve e/ou trabalha com música. Voltado totalmente para o mercado brasileiro, o site está no ar desde 2008, ligando público, artistas e empreendedores musicais. O Melody Box funciona no sistema de rede social, e o seu acervo é disponibilizado em streaming.

Os usuários podem montar e compartilhar suas playlists e ainda concorrer a prêmios, para os fãs mais dedicados ainda podem apoiar diretamente seus artistas favoritos e ganhar recompensas. Para os artistas é um novo canal aonde podem expor seus trabalhos e se comunicar com o seu público, além de ter acesso a oportunidades de trabalho pela rede.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

A pesquisa

Título: Sistemas de recomendação musical: materialidades, formas de escuta e de classificação musical no ambiente digital

Desenvolvedor: Simone Pereira de Sá

Coordena o LabCult – Laboratório de Culturas Urbanas e Tecnologias da Comunicação (http://labcult.blogspot.com), é professora do Dep. de Estudos Culturais e Mídia e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense.Cientista Social (IFICS/UFRJ) e Doutora em Comunicação e Cultura( ECO/UFRJ), Pesquisadora CNPq, desenvolve no momento pesquisa sobre sistemas de recomendação e plataformas de música online.

Sobre a pesquisa:

A indagação central gira em torno da compreensão do papel dos novos filtros e agentes mediadores da experiência musical, que, a primeira vista, ocupam o lugar dos mediadores tradicionais da indústria fonográfica, com foco nos usos e hábitos dos usuários dos sistemas de recomendação musical online, presentes em plataformas como a Last.FM, Blip FM e YouTube.
A intenção e responder às questões centrais sobre as práticas sociais de consumo musical que as plataformas com sistemas de recomendação proporcionam aos usuários. Mais especificamente, três conjuntos de questões articuladas serão investigadas:
1)      Discussão das lógicas de classificação de música pelos usuários da plataforma no âmbito da folksonomia e dos processos colaborativos propiciados pela web 2.0 e como elas se articulam e/ou tensionam a noção de gênero e de cena musical – no contexto da discussão que temos desenvolvido sobre as cenas de musica eletrônica no Brasil  

2)       Identificação e análise do processo de constituição de redes sociais a partir desta plataforma; e como as noções de gosto, distinção e capital simbólico (Bourdieu) se atualizam, a partir do sistema de recomendações de música. Quem recomenda, como as recomendações são recebidas e acolhidas e como se constrói capital simbólico a partir deste sistema?

3)      Inserção desta prática na história da reprodutibilidade técnica discutindo a especificidade desta forma de estocagem, circulação e consumo musical. Neste eixo, interessa-nos investigar a forma como a materialidade deste suporte dialoga com as práticas de armazenagem e classificações tradicionais.

Desdobrando a questão, duas indagações orientam o trabalho. A primeira, sobre como esta escuta dialoga com a história e a memória musical e com as práticas culturais relacionadas à noção de álbum e de canção.
E a segunda, sobre as formas como o mundo “privado” dos arquivos musicais do usuário se articula com o mundo “público” de uma rádio, afetando assim as relações de distribuição da música no cenário da atualidade, ao mesmo tempo que as fronteiras entre o público e o privado no âmbito dos aparelhos de reprodução musical.